Informação inverossímel, boatos e divulgação de notícias falsas são publicações apelativas propagadas em sites de imprensa marrom e fomenta a desinformação.
As fakes news são divulgadas e compartilhadas de forma abrangente na internet. Títulos de notícias incoerentes com o conteúdo veiculado desfoca a informação. Matérias inverídicas de cunho publicistas e com boatos sensacionalistas pulverizam informação inverossímil em plataformas digitais.
De acordo com o historiador em ciência informacional, Eugeny Morozov, a propagação de notícias falsas em páginas diversas tem como objetivo a propaganda política. Ainda de acordo com Morozov a divulgação das fakes news baseados em propaganda com aspectos publicistas propõe um clamor público e lucro com os anúncios publicados.
A União Européia apresenta metodologias para contenção das fakes news. Redes sociais, plataformas digitais, membros da sociedade civil e 39 membros da comissão européia propõem a retenção das fakes news. A Comissária Européia de Economia e Sociedade Digital, Marya Gabriel, ressaltou a importância da UE no combate as fakes news. Gabriel propôs a elaboração de mecanismos digitais que identifique e limite a difusão de notícias falsas “A propagação das fakes news está se tornando uma mácula a democracia e a imprensa” ponderou Gabriel.
Segundo uma recente pesquisa realizada pelo Globo Advisor afirmou que 58% dos árabes, 58% dos sul coreanos e respectivamente 56% dos suecos já foram enganados por notícias falsas.
De acordo com a teórica em mídias sociais a jornalista, Pollyana Ferrari, a notícia propagada de forma descontextualizada provoca a desinformação. O lead perguntando o por quê da matéria contextualiza o texto “quem fez o quê, quando, onde e porquê e uma notícia superficial, incompleta ou descontextualizada causa péssima imprensão” afirma Ferrari.
O termo “pós-verdade” divulgado em, 2016, propõe neologismos com apelos emotivos e de cunhos sensacionalistas. A ideia faz o leitor acreditar que termos apelativos e conteúdos incoerentes são verdades ampliadas e absolutas do que o valor notícia.
Uma pesquisa publicada no instituto de pesquisa de mercado da França (IPSOS) apontou que 62% dos brasileiros acreditam em fakes news. Ainda de acordo com a publicação 19.000
pessoas em 27 países pesquisados acreditam em notícias falsas.
Segundo o estudo publicado pelo Instituto de tecnologia de Massachusetts (MIT) cerca de 70% das fakes news são propagadas na internet. Ainda de acordo com o estudo as notícias falsas são difundidas até seis vezes mais que a publicação das notícias informativas verificadas em plataformas oficiais. Esther Wojcicki professora e educadora digital afirma que a averiguação das fontes evita a fake news “a primeira coisa que eu indico é a verificação de fontes” aponta Wojcicki. A verificação e checagem de informação em fontes verídicas evita a propagação das fake news mantendo o valor notícia.