Cerca de 322 milhões de pessoas nos últimos 10 anos em uma média de 4,4 % da população mundial são acometidas por depressão. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (0MS) métodos recombinantes e ações medicinais são eficazes no controle de doenças psicossomáticas e neurológicas do paciente depressivo.
Segundo o Centro Nacional de Biotecnologia de Massachusetts, USA, um terço dos pacientes diagnosticados com depressão resistente não respondem a tratamentos farmacológicos. O estudo ressalta ainda que tristeza profunda, perda de emprego, e término de relacionamento não significam quadro depressivo. Mas a intensidade e repetição dos sintomas geram o gatilho para o diagnóstico da doença.
De acordo com o psicanalista, Daniel Goleman, a recombinação extasiante de pensamentos destrutivos aliados a dados fisiológicos como a fadiga intensa provocam a depressão. Ainda segundo o psicanalista o aumento da substância, Adenosina Trifosfato (ATP), presente na corrente sanguínea predispõe o paciente ao estresse excessivo elevando o risco cardiovascular e derrames cerebrais. Goleman afirma ainda que o, “grau zero, de forma contínua, e com pensamentos redundantes elevam o paciente a quadros de depressão grave. Apatia, debilitação em fazer pequenas tarefas, e pensamentos repetitivos prolongam os sintomas depressivos. A ruminação crônica são características depressivas em mulheres. Medo, angústia, ataques de pânico são precedidas pelo cérebro emocional e estimuladas após o aumento dos hormônios corticais. As descargas elétricas emitidas no cérebro emocional são espalhadas na corrente sanguínea aumentando os sintomas emocionais. Goleman destaca ainda que episódios emotivos como os sintomas de fuga, e medo são sensações emitidas pelo hormônio cortical.
Cientistas classificam como “distúrbio de ansiedade exagerada” a redundância de pensamentos crônicos como medo, angústia e ataques de pânico emitidos pelo cérebro emocional.
De acordo com o estudo publicado em, 1993, pela Associated Press, a ansiedade crônica é reconhecida através da origem e conhecimento dos pensamentos crônicos. O bloqueio temporário da ansiedade crônica é minimizado através da psicoterapia aliados a métodos de relaxamento em mentes ansiosas. Ainda segundo o estudo a recombinação de pensamentos saudáveis em mentes ansiosas são originados pelo cérebro límbico. O cérebro mais antigo permite o equilíbrio em um cérebro doente através do reconhecimento dos pensamentos ansiosos. O artigo ressalta ainda que preocupações crônicas como o “obsessivo compulsivo” necessita de psicoterapia e farmacologia de forma agregada. Baixo autoestima, tristeza profunda, choro persistente alternados a momentos de euforia são recorrências da tristeza crônica. A pesquisa salienta ainda que o luto é debilitante, mas a persistência do luto faz com que o paciente sofra perdas cognitivas, inteligíveis e sentimentais.
Segundo Goleman uma mente repleta de pensamentos distorcidos e debilitantes predispõem o indivíduo a lapsos de memória, confusão mental, e bloqueios psicossomáticos. Ainda segundo o psicanalista a recombinação extasiante entre pensamentos destrutivos agregados a dados fisiológicos como baixo-autoestima e tristeza profunda provocam a depressão e destroem o intelecto humano.
De acordo com a pesquisa realizada na faculdade de medicina de Stanford, entre mil homens e mulheres, indicou que o rancor crônico associado à raiva episódica predispõe homens a doenças
cardíacas, e mulheres ao medo excessivo.
Segundo o psicanalista Daniel Goleman o transtorno depressivo maior (TPD), tem início na adolescência, e pode se estender por décadas em uma mente conflituosa. Fatores psicossomáticos,
biológicos, neurológicos e também hereditários são gatilhos emocionais que predispõe o paciente a crises de depressão profunda. Melancolia, introversão, perdas sociais, apatia e ansiedade crônica são sintomas da TPD. “As preocupações crônicas também são auto frustrantes, porque tomam a forma de ideias estereotipadas, rígidas e sem nenhuma abertura criativa que possa efetivamente conduzir a solução do problema” pontua Goleman.
De acordo com a OMS as falhas nos neurotransmissores predispõe o metabolismo cerebral ao excesso de endorfinas e hormônios cortisol no organismo. Dados da OMS indicam que cerca de 5,8%
da população, ou 11 milhões de pessoas apresentam sintomas de distúrbio depressivos graves. A OMS ressalta ainda que o distúrbio depressivo maior (DDM), ou depressão profunda causa perda cognitiva severa, inapetência, fadiga crônica, baixa autoestima e apatia grave. A DDM causa falhas das funções endócrinas e desordens hormonais precedidas através de excesso de endorfinas no organismo.
Dados publicados pelo, Institute of Technology Massachusetts (MIT) desenvolvido pelo cientista, David Cohen 1960 destacou que atividades cerebrais podem ser rastreadas através de campos magnéticos separando alguns neurônios. O Magnoto Encefalograma (MEG) é capaz de rastrear atividades elétricas através de medidas celulares separando alguns neurônios. Ainda de acordo com o estudo os “neurônios isolados” são pormenores em suas atividades elétricas sendo reprocessados em vários recombinantes de neurônios em atividades sinápticas cerebrais. O metabolismo cerebral em suas funções elétricas, sinápticas e neuro-hormonais são estudadas de forma contínua através da MEG. De acordo com o estudo a MEG auxilia no tratamento de doenças psicossomáticas e psicológicas do indivíduo estudado. “Os dois hemisférios cerebrais estão o tempo todo brigando pelo nosso estado de ânimo” ressalta Springer.
Segundo a psicóloga Suzanne Miller da universidade de Temple ressaltou que a combinação exata entre o cérebro límbico, neocórtex, amídalas cerebrais e lobos pré-frontais ajudam no desenvolvimento mental e intelectual.
De acordo com o escritor e neurocientista Stefan Klein, Alemanha, destacou que a felicidade pode ser cognitiva e determinada através de aprendizados dinâmicos. Enquanto a infelicidade pode ser controlada através de tratamentos elementares e psicodinâmicos. “A metade
esquerda favorece os sentimentos positivos, provavelmente por ter uma influência moderadora sobre áreas do cérebro localizadas mais no interior do crânio” afirma Klein.
Em 1978 surgiram evidências através de pesquisas científicas de que o “neurotransmissor
Norepinafrina” é distribuído de forma bilateral no metabolismo cerebral, ou seja, tanto no hemisfério esquerdo, quanto no lado direito. Sendo que o lado direito apresenta uma maior quantidade da substância neuronal subcortical. O neurotransmissor serve como distribuidor dos impulsos sensoriais do córtex. A dopamina é encontrada em maior quantidade no lado esquerdo do cérebro. Ainda segundo o artigo as sinapses cerebrais através das substâncias bioquímicas pinefrina, e dopamina alteram de forma profunda hormônios de bem-estar no metabolismo cerebral. Funções psicomotoras, emocionais e comportamentais são alteradas de acordo com as substâncias hormonais presentes no cérebro emocional. O estudo ressalta ainda que o lado direito do cérebro possui uma maior quantidade de norepinefrina.
De acordo com o pesquisador em ciências neuronais Sally Springer destacou que cerca de 9 milhões de hormônios, dos 12 bilhões, de hormônios interconectados são encontrados no metabolismo cerebral. A biossimetria do metabolismo cerebral forma o pensamento elevado em seus aspectos abstratos e racionais. “A neuroimagem fornece, na melhor das hipóteses, um mapa relativamente cru de onde ocorrem alguns acontecimentos associados a uma determinada tarefa” afirma Springer.
O estudo realizado em 1985 pelo cientista Alan R. Liss “Pósitron Emission Tomography”, indicou que o lobo pré-frontal esquerdo desliga de forma precisa emoções negativas do circuito cerebral. O córtex pré-frontal racionaliza de forma imperativa a padronização da razão e emoção. A amídala cerebral dispara substâncias químicas no metabolismo cerebral como os hormônios corticoides. Os cientistas denominam de “sequestro emocional” a carga química e emotiva do organismo cerebral. Ainda de acordo com o artigo os hormônios corticoides agem no cérebro formando pensamentos de medo eminente, fuga e ansiedade crônica. De acordo com Liss, o lobo pré-frontal racionaliza e equilibra o cérebro emocional. O lobo pré-frontal mantém a memória funcional de forma coesa e consciente. Liss, afirma que a deficiência do cérebro pré-frontal provoca disfunções emocionais produzindo falhas do metabolismo cerebral em estruturas racionais.
De acordo com o cientista em ciências cognitivas David Schreiber do Instituto Heart nath Bouder Creek, Califórnia, destacou que os pensamentos racionais elevam de forma precisa dados organizados. O equilíbrio cognitivo melhora o desempenho escolar e a avaliação intelectual. As mentes racionais e emocionais melhoram o desempenho acadêmico, aprendizado intelectual e tarefas do cotidiano. O cérebro límbico forma o pensamento antigo
e o córtex pré- frontal, o pensamento racional. “Separar os cérebros cognitivo e emocional significa permanecer inconsciente para os pequenos sinais de alarme que tocam nosso cérebro límbico” afirma Schreiber.
De acordo com o psicanalista Daniel Goleman o QI emocional e o racional formam a capacitação, tanto intelectual como no controle das emoções. Ainda segundo o psicanalista o
indivíduo que tem alto poder emocional apresenta um bom coeficiente intelectual. Segundo o teórico as duas emoções tanto a emocional quanto a racional mantém o metabolismo cerebral coeso e com equilíbrio psicossocial. “O QI e a inteligência emocional não são capacidades que se opõe, mas distintas” conceitua Goleman.
Goleman ressalta ainda que o gatilho emocional proveniente do medo, pânico ou sensação de fuga faz com que o pensamento se torne difuso e incoerente. O metabolismo cerebral reage de forma coerente com o cérebro emocional e racional. Pensamentos como angústias crônicas, fobias e ataque de pânico aplicado de forma exagerada no cérebro emocional são formas crônicas de pensamentos originados do medo. O psicanalista afirma ainda que o distúrbio de ansiedade exagerada são formas recorrentes e relevantes de pensamentos angustiados em uma mente inundada pelo medo eminente.
O cérebro emocional é permeado pela ansiedade cognitiva ou inteligível com dados coerentes e sensatos. A somática definida pelos cientistas como distúrbio psicossomático relevante agrega episódios de ansiedade no indivíduo. Síndrome do pânico, suor excessivo, arritmia cardíaca e níveis de preocupação exagerada são iniciados na amídala cortical elevando o risco de doenças psicossomáticas e depressão.
Schreiber ressalta um estudo sobre técnicas e coerência cardíaca para o combate da depressão. A Dessensibilização e Reprocessamento pelo Movimento Ocular (EMDR) permite a coerência e adaptação da informação após um sofrimento pós-traumático. Ainda de acordo com Schreiber a inspiração duas vezes consecutivas em momento de estresse estimula o nervo parassimpático cessando o clique do medo e da ansiedade. “Para viver em harmonia na sociedade humana, precisamos encontrar e manter o equilíbrio. entre nossas reações imediatas, instintivas, emocionais e as respostas racionais que preservam nossos elos sociais a longo prazo”. ressalta Schreiber. O EMDR permite a readaptação do organismo através da coerência dos fatos após um trauma profundo. O processamento da informação conceitual e psicanalítico após um episódio pós-traumático é minimizado através da EMDR. A homeostase ou, síndrome depressiva maior, é reduzido através da dessensibilização, EMDR e psicoterapia. Quando um paciente sofre um trauma conceitual como o luto, ou situações traumáticas o organismo desequilibra de forma intensiva e relevante. Schreiber ressaltou ainda que a EMDR agregado a farmacoterapia resgata o equilíbrio metabólico cerebral em situações pós-traumáticas. “Separar os cérebros cognitivos e emocional significa permanecer inconsciente para os pequenos sinais de alarme que tocam o nosso cérebro” afirma Schreiber. A compreensão de princípios funcionais e neurológicos mediante a tratamentos psicoterápicos mantém as funções racionais no córtex pré-frontal ou cérebro racional. A autoconsciência de princípios em seus princípios amidalíticos e neo-corticais e seus entendimentos neurolinguísticos mantém o equilíbrio racional e emocional. “O cérebro faz parte do corpo e, assim como todas as células de todos os outros órgãos, as células do cérebro são constantemente renovadas” aponta Schreiber.
O estudo publicado pelo, Cleveland Clinic Lerner College of Medicine, destacou que através da Tomografia Computadorizada De Emission de Pósitron (PET) é possível rastrear o cérebro em uma tomografia computadorizada da imagem do corte tridimensional do cérebro. Através da Pet as atividades metabólicas da glicose, e oxigênio são medidas e rastreadas permitindo a verificação profunda do cérebro em suas funções metabólicas. O artigo ressaltou ainda que o “metabolismo da glicose” permite o rastreamento dos fluxos sanguíneos permitindo o rastreamento dos danos cerebrais.
Segundo a Anvisa o medicamento 5HT (Vilazodona), prescritas em três dosagens, permite a recaptação da serotonina. O 5HT funciona como um agente capaz de melhorar as conexões dos neurotransmissores em suas captações sinápticas sendo eficaz no tratamento antidepressivo.
De acordo com a OMS métodos de ações integrativas agregadas a farmacologia possibilitam o controle das doenças psicossomáticas e neurológicas do indivíduo. A meditação, relaxamento,
exercícios de inspiração e farmacologia reduz episódios de medo, pânico e ansiedade. “A meditação oriental sugere a concentração na respiração durante o maior período de tempo possível, mantendo a mente vazia” pontua SchreIber.
No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS), disponibiliza ações proativas de combate a depressão. São 9.350 hospitais e clínicas em todo o Brasil atendendo pacientes de forma proativa na recuperação da depressão. Desse total 56% são tratamentos individuais e coletivos. Segundo o médico pesquisador brasileiro Dráuzio Varela destacou que cerca de 20% da população mundial são diagnosticados com depressão no decorrer de sua existência. “É importante distinguir a tristeza patológica daquela transitória provocada por sentimentos difíceis e desagradáveis, mas que são inerentes à vida de todas as pessoas” destaca Varela.
De acordo com a OMS 1.566 estabelecimentos de saúde pública no Brasil disponibilizam práticas integrativas e complementares (PICS) no combate a depressão. O PICS é oferecido pelo SUS em 3.024 unidades de saúde pública espalhadas em 54% dos municípios brasileiros. O tratamento psicoterápico aliado a farmacoterapia diminuem os transtornos depressivos de fator psicótico e sazonal.
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