Para a compreensão da diversidade ambiental e do ecossistema são necessários maiores entendimentos sobre a formação dos biomas com suas particularidades e peculiaridades.
O primeiro cientista ambiental a denominar o termo ecologia foi Ernsth Haercker em 1866. De origem etimológica grega oskos e logos o termo significa casa e estudo. A ecologia é por definição a ciência que estuda os seres vivos em seu habitat natural e ecossistema.
De acordo com cientistas ambientais os ecossistemas são classificados entre organismos vivos e fatores bióticos através da fauna e flora.
E através da ambiência física e química como fatores abióticos que formam o ecossistema. As formas abióticas são formados em qualidades sistêmicas aquáticas por mares, oceanos, lagos, mangues e rios. O ecossistema é o conjunto de diversidade que se agrega entre o ser vivo e o meio ambiente. As florestas, desertos, pradarias e savanas são resultantes do ecossistema. Os biomas são o conjunto de diversidades biológicas, meio ambientes e ecossistemas do planeta terra. O termo bioma não é usado em ecossistema marinho. A biosfera é classificada através da diversidade de todos os ecossistemas da terra. Os ecossistemas agrupados em bioma são o conjunto de todos os organismos vivos e não vivos como a atmosfera, água, gases atmosféricos, sais minerais, radiação solar e micro-organismos.
Segundo o Instituto brasileiro de geografia e estatística (IBGE), a definição de bioma é caracterizado como forma vegetal e animal em condições geológicas e clima em biodiversidade de flora e fauna. De acordo com o ministério do meio ambiente existem seis biomas no Brasil. A Amazônia é considerado como um dos maiores biomas brasileiro e com a maior biodiversidade do mundo em fauna e flora. Segundo um estudo publicado pela Convenção das Nações Unidas a proteção da biodiversidade é questão prioritária. O estudo avaliou que cerca de 34 mil espécies e 5,2 de animais podem sofrer risco de extinção. Ainda de acordo com o artigo algumas espécies de fauna e flora estão sendo degradados e desaparecendo do meio ambiente até mil vezes acima do normal. A Conferência da Biodiversidade da ONU ressaltou que a pluralidade biológica e a proteção da biodiversidade são questões prioritárias.
A CBD destacou que um dos maiores impactos e ameaças ambientais do planeta são permeados através de crises climáticas e ações predatórias humanas. Ainda segundo o estudo da CBD a biodiversidade do planeta está sendo ameaçada devido a poluição ambiental, destruição dos habitats, crescimento populacional e exploração do meio ambiente. Outra degradação ambiental apontada no estudo é o derretimento do gelo marinho devido ao aquecimento global no planeta. O desenvolvimento sustentável capacita o homem na preservação ambiental de forma presente e proteção para as gerações futuras. As questões ambientais mediante a sustentabilidade são pontuadas através do desenvolvimento em prol da educação, contexto econômico, social e político. As ações de preservações ambientais promovem o desenvolvimento sustentável em toda sociedade. Uma das formas mais contundentes da preservação do bioma em seus recursos naturais é a proteção do meio ambiente através de leis categóricas em unidades de conservação de maneira sustentável. Segundo o artigo 225 da constituição Federal brasileira todos têm o direito ao meio ambiente sustentável. O marco da política nacional do meio ambiente promulgado em 1981 destacou ações de preservação e proteção ambiental e o uso racional do desenvolvimento sustentável.
A ONU constatou uma perda de cerca de 5.483km2 de floresta nos últimos anos mesmo com as ações protetivas do ecossistema desde 1981. Aproximadamente 25% de todas as espécies animais e vegetais poderão ser extintos com o desmatamento na Amazônia. De acordo com o Instituto Chico Mendes de conservação da biodiversidade, o Brasil se destaca pela maior biodiversidade de flora e fauna do mundo. A Amazônia comporta aproximadamente mais de 103.870 mil espécies animais e cerca de 43.020 espécies vegetais do planeta. A floresta amazônica e mata atlântica se destacam pela maior biodiversidade com valores ecológicos, sociais, econômicos devido ao processo de oxigenação, fotossíntese e base da cadeia alimentar. Estudos indicam que quanto mais ocorrem a destruição dos ecossistemas os seres vivos entram em contato com organismos patogênicos.
O atual Ministério da ciência, tecnologia e inovação anunciou em 2023 o programa mais ciência na Amazônia. Serão investidos cerca de RS$ 3,4 bilhões de reais em investimentos entre os anos de 2024 e 26. De acordo com a pasta ministerial este será um dos maiores projetos em prol da Amazônia ocorrido nos últimos anos. O plano destacará recursos para o resgate da produção científica na Amazônia, ampliação de laboratórios e projetos de infraestrutura de ciência e tecnologia. O governo destinará recursos para o desenvolvimento de novos satélites com a finalidade de preservação ambiental com monitoramento em tempo real.
Nos últimos 50 anos foram implementados vários acordos nacionais e internacionais para a preservação do meio ambiente. A conferência mundial realizada em 1972 em Estocolmo foi uma das primeiras reuniões mundiais com a finalidade de preservação ambiental. Um dos principais acordos internacionais sobre proteção ambiental realizado em Montreal em 1987 propôs a redução de produtos nocivos que destroem as camadas de ozônio. A principal ação do gás ozônio presente na estratosfera é a proteção do planeta de radiações ultravioletas que atingem de forma nociva os seres vivos. Realizada no Rio de Janeiro a ECO92, protocolou acordos sobre consciência ambiental e desenvolvimento sustentável. O tratado internacional sobre meio-ambiente ocorrido em 1997 no Japão teve como principal meta acordos de proteção de fenômenos naturais que possibilitem uma melhor qualidade de vida na terra. Os temas destacados na conferência de Kioto foram os acordos internacionais sobre aquecimento global, efeito estufa e aumento do dióxido de carbono (CO2) na atmosfera. Com a liberação de gases poluentes no meio ambiente ocorre um considerável aumento na poluição do meio-ambiente, aumento na temperatura na terra e aquecimento global.
O último acordo internacional sobre meio-ambiente realizado em 2015 em Paris promoveu o fortalecimento global sobre os principais temas de proteção ambientais. O acordo de Paris destacou atitudes de prevenção as ameaças climáticas devido ao aumento de gases nocivos e efeito estufa. A pauta teve como principal destaque a redução do efeito estufa em 37% em relação ao ano de 2015.
De acordo com ambientalistas o aquecimento global foi iniciado no final do século XIX devido a revolução industrial. Com as principais mudanças socioambientais ocorridas à partir do período pós-moderno novas formas de fabricações de máquinas geraram operações com carvão e petróleo. Estudos indicam que após este período ocorreram um aumento significativo de combustíveis fósseis, carvão, gás natural, gasolina, óleo diesel e derivados de petróleo. Ambas as fontes não renováveis de energia e carbono são indicadores de aumento da temperatura na terra. Com a queima constante dos óleos combustíveis ocorreu um aumento significativo de gases estufa, fontes antropogênicas, Co2 e dióxido de carbono lançados na atmosfera. O Painel intergovernamental sobre mudanças climáticas globais, realizado em 1995 pelas Nações Unidas e Organização Meteorológica Mundial ressaltou o aumento da concentração atmosférica de gases de efeito estufa em um índice aproximado de 7,66 ao ano devido ao aumento de CO2.
Segundo dados divulgados pela Universidade do Colorado, cerca de 53% dos 2000 lagos e riachos no mundo avaliados entre os períodos de 1992 e 2000 estão secando as águas em cerca de um bilhão de toneladas ao ano. De acordo com o estudo este fenômeno ocorre devido ao aumento de aquecimento global e o uso intermitente do consumo de água doce no planeta.