Impressoras 3D causam impressão na indústria tecnológica e prometem um Boom na revolução digital.
O último Fórum Econômico Mundial (FEM) em Davos na Suiça apontou que cerca de 49% das empresas pretendem investir em impressoras 3D até 2022.
Ainda segundo o FEM, aproximadamente 313 estabelecimentos já fazem uso de impressoras 3D diariamente. Educação, saúde, setor automotivo, projetos aeroespaciais, arquitetura, medicina, odontologia já implementam a tecnologia 3D com capacidade industrial. A Fused Deposition Modeling (FDM) ou modelagem de filamentos fundidos são os métodos de impressão mais usados nas indústrias científicas.
Os modelos digitais de forma tridimensional são anexados a uma impressora digital através de um software. A produção dos objetos são impressos a partir de um injetor de camadas quente com filamentos plásticos, fusão a laser e fundição à vácuo. As impressoras 3D injetam as “matérias quentes” com luzes sobre o objeto. As fundições são necessariamente a laser, a vácuo e moldagem por injeção. A impressão 3D é uma tecnologia capaz de criar um modelo tridimensional através de um protótipo ou modelo digital. As sucessivas camadas são adicionadas a partir de um software até a formação do objeto impresso.
A Lstereography (SLA) e a Digital Laser Projection (DLP) são tecnologias em impressão 3D para o aumento e formação dos objetos, a partir de um modelo digital. A Seletive Laser Sintering (SLS) é uma plataforma digital com capacitação 3D no qual é implementado um pó super fino,fundindo as camadas até a confecção dos protótipos. A ideia é a formação e repetição do processo de forma paulatina até a impressão do objeto se completar. Com a criação do modelo tridimensional pelo computador,o design será dividido em várias camadas de impressão até o completo formato do desenho. As impressoras 3D injetam as matérias quentes ou um filamento plástico com luzes sobre o objeto no qual a impressão será moldada. A fundição será a laser, vácuo ou moldagem por injeção. A Direct Light Processing (DLP) é formada a partir da luz. Essa impressora é semelhante a estéreas litografias ou prototipagem em modelos 3D.
HISTÓRICO
Desde a descoberta da tipologia móvel no século XV,as cópias impressas eram produzidas através de moldes fundidos em metal, símbolos gráficos e impressos no papel. Na atualidade, a primeira prototipagem rápida a partir da esterelitografia foi desenvolvida em 1984. O engenheiro americano, Chuck Hull, lançou as primeiras impressoras 3D na década de 80.
Um estudo publicado na revista científica France Presse, em abril deste ano, ressaltou o desenvolvimento de um protótipo de coração humano a partir de tecnologia 3D. O estudo foi desenvolvido pela Universidade de Tel-aviv em Israel.
O cientista, Taldvir responsável pela pesquisa,destacou que o coração impresso em 3D seria uma opção para os pacientes não dependerem de doação. O cientista ressaltou ainda sobre a importância do coração 3D ser compatível com o paciente,evitando resposta imunológica. “A ideia é transplantar um coração com baixo risco do paciente transplantado”.
O Otartup Icon, empresa de Austin Texas, EUA, lançou a impressora Vulcan. A empresa é pioneira nas construções de casas a partir de impressoras 3D. As casas impressas em 3D são ecologicamente eficientes com custos avaliados a partir de US$ 10.000. O software imprime casas de até 60m2 em aproximadamente 24hs.
Hoje as impressoras 3D prometem um novo blockchaim “internet das coisas” nas impressões a partir de um arquivo de computador.