MATÉRIA ESCURA E ENERGIA ESCURA:INCÓGNITA DO UNIVERSO

A estrutura cósmica que dá origem a palavra galáxia é uma expressão antiga, kyklos Galáticos, ou círculo do leite. Segundo o teórico Ian Stewart, matemático e astrônomo, foi preciso alguns séculos para que Andrômeda fosse definida como uma imensa nuvem, ou nebulosas, hoje é reconhecida como galáxia.

Ainda de acordo com Stewart, o universo é formado por cerca de 200 bilhões de galáxias, e aproximadamente de 200 a 400 bilhões de estrelas, ainda que com esta formação a grande maioria do espaço do universo é vazio. Stewart destaca que os asteroides, rochas, poeiras cósmicas, moléculas, átomos, fótons, estrelas e ainda outros possuem o condinome de “aglomerados globulares” e nos quais são formados por inúmeras estrelas envelhecidas orbitando nas galáxias.

As galáxias fazem parte do universo nos quais contém de mil a aproximadamente 100 trilhões de estrelas a cerca de 3 a 300 mil anos luz. A Via Láctea galáxia no qual habitamos é bem próximo à Andrômeda ( M31). De acordo com o astrônomo Stephen Hawking a Via Láctea apresenta o correspondente a “cem mil anos luz”. As estrelas orbitam em torno do centro em cerca de centenas e milhares de anos.

Ainda segundo o teórico Stewart o surgimento do universo foi à cerca de 13,8 bilhões de anos. Com a explosão do Big Bang um fragmento de espaço tempo surgiu a um bilionésimo de segundo reduzindo em partículas de quarks e gluons. Logo após um milionésimo de segundo com o surgimento do universo apareceram os prótons e neutrons, após o primeiro impacto em 380 mil anos surgiu os elétrons se unindo aos neutrons.

De acordo com o astrônomo, Stephen Hawking, com o big bang o universo era denso e bem menor.

Ian Stewart destaca que até 1927 cientistas astrônomos avaliavam que o universo era estático, permanente e estacionário. O cosmo em expansão como é reconhecido nos dias atuais era inconcebível e fora de contexto ainda neste período histórico. Mas com o avanço das  novas tecnologias em telescópios  cosmólogos passaram a observar as distâncias das galáxias. Em 1929 o astrônomo Hubble enumerou 46 galáxias e passou a medir as distâncias em gráficos matemáticos e observou através de cálculos graus de desvios para o vermelho. Ainda segundo o teórico Stephen Hawking os astrônomos do século 20 constataram que as cores das estrelas que se direcionaram para os extremos eram avermelhadas. Hawking destaca que com os “ comprimentos de ondas de luz” ou “ flutuações de luz” ou as chamadas cores diferentes,  apresentam formas mais longas e curtas, sendo que as mais longas mantém as extremidades avermelhadas e as curtas são mais azuladas. A ideia segundo Hawking permitiu avaliar que as estrelas mais próximas apresentavam desvios de luz azulados, e as estrelas mais antigas, e longínquas, apresentavam espectro avermelhado e estão se afastando de nós. Segundo a lei de Hubble as galáxias retrocedem em uma velocidade baseada em distância. Stewart destaca ainda em seu texto que também segundo a lei de Hubble quanto maior o distanciamento de uma galáxia maior será o tempo em que a luz chegará. Em 1929 Edwin Hubble observou que as galáxias estavam se afastando e o universo estava se expandindo.

O astrônomo Stephen Hawking destacou ainda que Hubble avaliou em seus estudos as distâncias entre as galáxias  observando que a maior parte das estrelas se movimentavam em direção ao aspectro avermelhado ou desvio para o vermelho, sendo deduzido categoricamente que todas as galáxias estavam se afastando e distanciando. Ainda em seus estudos, citado por Hawking, o astrônomo afirmou em sua tese em 1929 que o “ desvio para o vermelho” seria o resultado proporcional da distância das estrelas em relação a Via Láctea. A ideia de Hubble constatou que o universo não é fixo e imutável mais está em constante expansão e quanto mais distante estiver uma galáxia no universo mais ocorrerá o afastamento, contudo o distanciamento aumentará de forma escalonada  em uma velocidade constante.

De acordo com os cientistas do Center for Astrophysics de Harvard a matéria escura é transparente, e invisível, a luz penetra mas não reflete. Astrônomos conseguem medir a matéria invisível conforme a movimentação das galáxias e estrelas. Outra forma que os cientistas conseguem medir a quantidade de matéria escura em um aglomerado de galáxias seria através da gravidade. Este fenômeno reconhecido como “lente gravitacional” busca fornecer dados de quanta massa existe em um aglomerado de estrelas. O “ aglomerado da bala” como é chamado o aglomerado de galáxias destaca a forma em que se evidência a matéria escura presente no universo. Com o telescópio James Webb, JWST,  os astrônomos conseguem através da tecnologia de infra vermelho captar feixes de luz emitida a bilhões de anos. O JWST indica através de rastros uma imensa rede de filamentos nos quais indicam a formação do universo. O James Webb funciona como um imenso óculos nos quais permite estudar os cosmos desde a evolução.

De acordo com o professor de astronomia e geofísica da Univesp SP, João Steiner, a matéria escura não apresenta interações eletromagnéticas e também não é uma matéria bariônica, ou seja, não apresenta fótons, elétrons, neutrons e não emite luz

“ Existem halos de matérias escuras pesadas e as galáxias são apenas a espuma que mapeia”. Steiner

 

 

 

 

{{ reviewsTotal }}{{ options.labels.singularReviewCountLabel }}
{{ reviewsTotal }}{{ options.labels.pluralReviewCountLabel }}
{{ options.labels.newReviewButton }}
{{ userData.canReview.message }}
Este site usa cookies para garantir que você obtenha a melhor experiência em nosso site.
Clicando em “aceitar”, você concorda com nossa Política de privacidade.